Sigmund Freud disse: "Estar apaixonado é estar mais próximo da insanidade do que da razão”. Muitas vezes, a paixão faz com que a pessoa perca a noção dos seus atos. O perigo nos “relacionamentos destrutivos” é uma pessoa se tornar dependente da outra, a colocar acima de tudo e se sentir incapaz de viver sem ela.
Essas reações são características de indivíduos inseguros, incertos e depressivos, que apresentam quadro de baixa auto-estima. “Geralmente, os indivíduos que valorizam mais o outro do que a si não possuem amor próprio. A idéia de ser abandonado causa um enorme medo e a pessoa faz de tudo para que isso não aconteça, desde mudar seu jeito até agüentar humilhações”, explica o psicólogo Antônio de Carvalho.
Milena Andrade* já enfrentou esse problema. “Namorei Marcel* por dois anos e, menos de um mês após o término, ele começou a me perseguir. Fazia vigília na frente da minha casa, ligava bêbado pedindo para voltar, importunava meus amigos”, conta Milena.
Com o tempo, o caso foi se agravando. “Três meses depois, fui viajar com amigos e o cara que eu estava saindo. Marcel foi atrás de mim, me pediu para largar o outro e ameaçou se matar. Chegou a ajoelhar. Eu ficava mal com a situação, pois acabava me sentindo culpada”, explica Milena.
“O primeiro passo para essas pessoas é o autoconhecimento. Quando elas aprendem a se valorizar, se tornam auto-suficientes para conquistar seus objetivos. Um tratamento psicológico ajuda bastante. Já a pessoa transtornada, deve viver sua vida normalmente e, se sentir que corre perigo, recorrer à polícia”, indica Carvalho.
Fonte: Vila Dois
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